Prefácio

Sítios infindos,

Pelo mar concebidos,

Janelas da mente,

Olhar de jovem a descobrir.

Terras do além-mar,

Descobertas por fazer,

Ser único e singelo,

Num mundo de novidades.

O importante da aventura,

Não é a descoberta,

Não é o chegar…

É a certeza de querer descobrir,

A vontade de encontrar,

Adrenalina corrente em veias vividas,

Em pleno mar de incertezas.

Dor, ódio, raiva e mal-estar,

Sensações a aniquilar aquando aventuras em peito aberto.

Amor, certeza, vontade e paixão,

Impulsos que geram a descoberta do mundo em nós.

Tudo tem um principio,

Tudo finda sem querer.

A vida é para ser vivida em amores,

Morte encarada em louvores.

O principal é viver em bem,

Aproveitar o que se tem,

Transparecer vida,

Amadurecer e morrer em paz.

Depois?

Depois só há pó,

Não há vida, nem aventura.

Pó…

Antes de pó quero ser força,

Antes de força, quero ser adrenalina,

Antes de adrenalina, quero ser aventura,

Antes de aventura, quero ser eu!

Quero viver…

Na minha paz, nos meus momentos.

Eu… Em pó me tornarei,

Enquanto não o sou, aventura viverei.

Com este meu poema, demonstro quão importante para mim, é viver cada momento nosso. É único sermos nós mesmos a descobrir o mundo. Jaz Vasco da Gama em monumento histórico, ladeado de aventuras e incertezas. Porque não seguir seus passos e guiar o coração ao desconhecido?

O ser humano, só reage com receio ao que não conhece mas do que conhece tem pavor de perder. Portanto, quando se ganha, tudo se perde, excepto conhecimento e aventura. Há que provar que não é um título que nos designa mas sim uma força jovem interior que nos guia pelo mundo. Derrubar fronteiras, quebrar muros de preconceito. Palavra de ordem? VIAJAR! Aprender a descobrir, não morrer no infortúnio da reforma. Aproveitar os anos de vida que se passeiam pelo próprio corpo. VIVER como se deveria viver. APROVEITAR como se deveria aproveitar a vida. SER mais do que parecer e transparecer o que se conhece na verdade.

Assim, com carinho vos deixo nas memórias vividas de um padrinho muito querido por mim. A ti, Carlos Alberto C. Morais!

Ana Rita M. Vieira Lopes