Alemanha

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Dia chuvoso e tempo de permanência diminuto. No entanto após o almoço, num restaurante de comida rápida, fomos visitar a Igreja de Nª Senhora, totalmente reconstruída, assim como todo o conjunto arquitectónico que a rodeia, fruto dos bombardeamentos da 2ª guerra Mundial.

Um pormenor que nos chama à atenção é a cor da pedra. Preta devido aos bombardeamentos. No entanto na Praça principal e ladeada pelo rio Elba, vimos a Igreja Real, o Palácio Zuinger, o Cavaleiro Dourado (Augusto Fonte) e a Estação.

A Igreja é ligada ao Palácio Real, por um corredor aéreo, todo em pedra e trabalhado e a seu lado o mural do Passeio dos Príncipes feitos em azulejo de Meissen.

No largo da Igreja de Nª Senhora existe a estátua de Martin Luther e o interior da igreja assemelha-se a um belo anfiteatro, bem iluminado e grandioso, reconstruído parcialmente com a doação de um prémio Nobel de um alemão.

Ao longo do rio Elba belos edifícios que são universidades e de bem conservados jardins e fontenários, dando continuação à muralha da cidade.

















Desta cidade alemã, seguimos para Berlim sempre por auto-estrada, entrando pelo lado oriental com destino ao hotel Maritim, mesmo em frente à embaixada Romena e muito bem situado, dando ponto de visita a qualquer parte da cidade.

Depois de instalados e de desentorpecidas as pernas nas ruas contíguas ao hotel, foi-nos oferecido uma visita nocturna a um lado da cidade, com principal incidência à Praça Sony e aos pátios Judeus.

Atravessámos o rio Spree e vimos a iluminação da Ilha que se encontra nesse rio, onde estão edificados os museus.

No Bairro Judeu, um conjunto já modernizado mas mantendo a linha inicial, o outro ainda degradado, com paredes cheias de grafites, dando-nos completa ideia onde moravam os judeus alemães que foram deportados na 2ª guerra para a Polónia. Pelas ruas prostituição não faltava.

Depois na Praça Sony, os olhas ficaram maravilhados pela bela arquitectura do lugar. Edifícios (arranha-céus) todos vidrados e no centro a celebra Praça Sony. Extremamente iluminada, mudando de cor consecutivamente (cores do arco íris) e muitos cafés de rua e esplanadas. Toda essa praça é coberta por uma cobertura amovível, que quando fechada, nos dá a sensação de entrarmos num grande centro comercial.

No dia seguinte novamente guiados por guia local mostrou-nos o famoso muro de Berlim. Em diversos pontos da cidade colocaram bocados do muro nos passeios, a simbolizar o local onde se encontravam. Noutros sítios a existência física dos mesmos é de grandes dimensões, um deles com bastantes grafites com cerca de 1 quilómetro.

O Check point também nos dá a imagem de como seria o local em tempo de guerra, e então aqui até há lugar a se poder tirar fotografia com artistas figurantes que se prestam a isso a troco de um euro. Nas ruas e nos passeios em vez de muro existe um empedrado dando nota onde passava o muro e por todo o lado em murais se vêem fotos horríveis daquele tempo de guerra.

Foi-nos mostrada a famosa Charcutaria (Fassbender & Friedrichstrasse), o edifício do Teatro de Berlim, a Sinagoga, a reconstrução da Zona antiga (RDA), a Opera Nacional a Estátua de Frederico Guilherme, a Avenida Unter der Linden (Avenida das Tílias), que por várias vezes passeámos a pé por ela.

Nesta avenida e noutros sítios da cidade de Berlim, nalguns prédios ainda se vêem as marcas das balas da guerra, que não foram removidos de propósito.

Ao fundo da Avenida existe a Embaixada Russa. ´´E monumental, apesar de pouco se ver para dentro, o Hotel Adlon, um dos mais famosos de Berlim, com a inevitável indicação do Guia, do local onde Michel Jackson mostrou o filho à janela e que correu mundo.

Depois entramos na Praça símbolo da Alemanha, que são as portas de Bradenburg. No centro destra praça, está o monumento ao saldado desconhecido, e por detrás de si, as célebres colunas em círculo encimadas por duas quadrigas de cavalos.

Por detrás deste monumento e ao lado do parlamento alemão e encostado ao gradeamento do jardim existe memoriais dos mortos fuzilados junto à porta de Bradenburg.

Infelizmente e sempre de autocarro levaram-nos ao KaDeVe, passando por pela estátua de Gnader Stem, a Embaixada dos Países Nórdicos, toda ela envidraçada, a porta principal do Jardim zoológico, a Igreja Memorial Kaiser Wilhelmn, totalmente bombardeada por aviões e tanques de guerra.

Como falei no KaDeVe, este é um centro comercial gigantesco, que só serve para turista comprar o que pretender, e almoçar. O que fizemos.

Depois de alimentados e diga-se em boa da verdade já cansados fomos para Postdam. Atravessámos a Ponte dos Espiões, toda ela em ferro, Ponte Glienichen, para depois nos dirigirmos ao Palácio de San Soussi.

No percurso vemos ainda muitas casas por recuperar, pois esta zona fica do lado oriental da cidade, reflexo da época comunista.

Há entrada do Palácio, bem preservado deparamos com um moinho holandês e belos jardins já parte integrante do Palácio. Estes jardins têm uma característica. São em socalcos, havendo junto de cada socalco, vinhedos, (cepas) fazendo lembrar o Douro vinhateiro, mas protegidas por portas de vidro por causa das condições climatéricas.

Na parte exterior do jardim encontra-se a sepultura do Frederico e de seus 11 cães. Sepultura térrea, em que junto à campa se encontra para além de uma flor uma batata.

O Pavilhão Chinês é deveras bonito, no meio daquele arvoredo, onde a corte se reunia para tomar chá, na época em que viveram. Transpira-se aqui uma paz e tranquilidade imensa, característica de quase todos os jardins de palácios que visitámos.

De novo nos trouxeram para o Hotel, onde ainda pudemos ver das janelas do autocarro o Portão de Brandenburg em Postsdam, o Obelisco, o Bairro Holandês, as portas do Caçador, com um monumental rinoceronte suspenso pela barriga, uma réplica da Torre Eifell, o centro de exposições e feiras (o Maios do mundo), o Palácio de Belleme (sede do presidente da Alemanha), a Torre dos Sinos (arte moderna), o Bairro do Governo, e por fim já perto do hotel uma estação de comboio a Bahnof der Friedrichstrass.

No dia seguinte até há hora de podermos sair para apanhar o avião com destino a Portugal ainda deu para ir ver as Galerias Lafaette, com o seu imponente funil envidraçado no interior a toda a altura do edifício. As prisões da Gestapo e o muro preservado e religiosamente guardado.
























































































Em jeito de conclusão, foi muita coisa para ver, em tão pouco tempo.
Todas as cidades que visitámos levariam pelo menos 3 dias a ser vistas.

Gostámos, mas para a próxima será um país de cada vez.

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