Itália

Itália

Assim foi pensado, e assim foi feito.

Telefonema para a "Agência de Viagens  Abreu", marcar viagem que coincidisse com o meu 60º aniversário, e aí vão a Maria Antónia e o Carlos Alberto, rumo a Itália.

Tivemos uma surpresa encantadora.
A companhia de dois grandes amigos, que fizeram o favor de nos acompanhar, (O João e a Céu)
Já nos conhecíamos de outras andanças turísticas. A Croácia.

Lindo, lindo…. Desta vez voámos com a TAP. Para ser franco esta companhia é bem melhor do que as outras que nos transportaram noutras viagens.

Para lá, Itália, via Porto - Lisboa e depois Milão, (aeroporto de Malpensa) o tempo não se pode dizer que estivesse muito bom, Sem turbulência, mas no meio de nuvens. Por cima dos Alpes, então sim…Sol, imagens deslumbrantes dos Alpes cobertos de neve, vistos a cerca de 11.000 metros de altura, com temperatura exterior 50/60º C negativos.

Depois de estarmos já com os pés bem assentes no chão, das formalidades de desembarque do primeiro contacto com a nossa guia turística (Alexandra Cavaco), rumámos ao centro da cidade de Milão em autocarro fretado pela Agência, que sempre nos acompanhou durante a nossa estada neste País. 

Milão (Milano)

Uma cidade muito grande e uma visita panorâmica de autocarro. Primeiro ponte de paragem: Fortificação medieval, imponente tanto no tamanho, como na beleza. (Castelo dos Sforza e jardins). Daí seguimos para a Catedral (Duomo), construção gótica em pedra de beleza impar, onde no seu interior se pode observar a estátua “pietá de Rondolino”, feita por Miguel Ângelo aos 80 anos de idade. Ao lado encontrámos as galerias Vítor Emanuel II, com o seu desenho em cruz, com cúpulas em arco e vidrados e imensas lojas, com decorações específicas. Ainda houve tempo para espreitar por fora o Scala de Milão, fazendo lembrar em tamanho e semelhança, ao nosso teatro S. Carlos em Lisboa.

Isto dia 25 de Abril, também dia comemorado em Itália, com marchas e lutas proletárias.

A dormida desse dia foi em Bréscia.

Que pena não se ter podido visitar esta cidade, pois não estava incluído no programa e o hotel ficar nos arredores da mesma.




















































A linda Catedral de Milão




















As galerias Vitor Emmanuel






O Scala de Milão













Verona: 
(Região de Vennetto, banhada pelo rio Adicie e também região do vinho “Candoné”

Logo cedo, pois ter-se-ia de percorrer muitos quilómetros até chegar a Veneza, visitámos as muralhas da cidade (romana) a Arena, casa de Julieta, largo do mercado.

Das muralhas ficou na retina a imponência, tanto em altura como em largura com os seus bonitos pórticos.

Da arena, melhor conservada no seu exterior, do que o coliseu de Roma, a fazer-nos transportar para o célebre filme “Ben-Hur” 

Aquela janela de pedra, metida num beco sem saída com paredes totalmente escritas por visitantes, com muitos corações e frases amorosas, onde a Julieta suspirava pelo Romeu no célebre romance de Shaskpear e filme de Zafirelli, e a estátua em bronze (Julieta) onde todos ou quase todos os visitantes vão tirar fotos colocando a mão ou mãos nos seios desnudados. 

Aquele recinto medieval (Plaza Erbe) encimado com a célebre torre de vigia de um belo palacete medieval e casas contíguas todas elas arqueadas, tendo no centro não um obelisco, mas um pedestal, que também serve de fonte, onde seria acorrentados na idade média vilãos, a fim de serem julgado e castigados.



























































































Pádua (Padova)

Também a cidade do nosso Santo. Santo António nascido em Lisboa e falecido em Pádua.

Que pena, a chuva durante todo o dia, ter prejudicando a visita da cidade anterior e desta também. Desembarcámos mesmo junto à catedral. Corrida para a direita e para a esquerda e lá estávamos a entrar naquela bela Igreja, onde pudemos observar deslumbrados o seu interior, as relíquias do Santo e o seu túmulo fielmente guardado por padres franciscanos. Nas paredes interiores, alguns frescos de Donatello e nos claustros uma estátua invulgar de Santo António a agarrar menino Jesus, mão com mão, numa posição invulgar 

Cá fora um belo largo (Prato della Valle) todo circundado por um canal, e bonitas pontes arqueadas e à sua volta estátuas de bispos, santos e celebridades


























































Veneza (Venezia)

Destino do dia 25 de Abril. Curioso, “check in” para o autocarro, para entrar na cidade, e poder-nos deixar à entrada da Veneza dos canais, onde ficámos alojados num hotel simpático "hotel Carlton e Grand Canal”

O tão esperado dia 26 de Abril (o meu 60º aniversário) chegou.

Dispensámos as indicações da guia, pois tínhamos como suporte o casal Silva, que já conhecia bem a zona.

Pensava eu que iria ter um dia de sol, mas para meu mal, chuva e mais chuva…

Quem quiser tirar fotos, não pode andar acompanhado ou com pressa. Primeiro vemos, depois gostamos daquilo e vimos e só depois tiramos fotos. Mas não foi. Com chuva e correria não me deleitei com a beleza desta cidade italiana. Gravei na máquina e agora em sossego, vejo aquilo que de bonito nos legaram os venezianos.

Uma cidade de sonho que nos faz transportar para aquela época, ruas apertadas, largos apertados, labirinto puro, beleza de casas (que julgo poderem ser um pouco mais bem preservadas) e pontes e canais estreitos, de águas verde-garrafa com alguns barcos ancorados à porta de residências e a falta de gôndolas que estavam todas encostadas devido à chuva.

No Grande Canal, aí sim, fervilhava uma cidade com trânsito fluvial bastante acentuado. Barcos com mercadorias, táxis, vaporestos, INEM, polícia, etc. etc., até mesmo um barco de carga, para descarregar as nossas malas no hotel.

De barco (vaporeto) fomos até à praça de S. Marcos, passando por baixo da célebre ponte Rialto. Turistas nem se fala…chuva também não precisa de ser comentado, mas a beleza desta praça superaram tudo e todos. Sumptuosidade e beleza. Vi com os meus olhos a maré a encher e só por pouco não tivemos também de passar pelos passadiços que a câmara local manda colocar na praça, para se poder circular.

Veneza até já tem uma ponte do célebre arquiteto Calatrava, moderna não fugindo muito à linha das restantes e bem antigas, mas que denota logo o modernismo da nossa época.

Estação central dos comboios do outro lado da margem da grande canal, mesmo em frente ao hotel onde ficámos, e também a dos célebres vaporetos, que correm o grande canal, ora atracando do lado esquerdo, ora do lado direito.

Olhamos para a direita, depois para esquerda, e cada casa, palacete, canal, barco, nos deixa de boca aberta. Aqueles belos ancoradouros, pintados de diversas cores (bem enquadrados), fazendo lembrar um chupa-chupa, aquelas pontes antigas e depois a mais bela a ponte de Rialto. Logo a seguir a Praça de S. Marcos, com a sua sumptuosa Basílica, a Torre do Relógio, o Campanário, o Palácio Ducal e a famosa ponte dos Suspiros.

Esta ponte, que atravessa um pequeno canal, pelo seu nome, nada tem a ver com amor. Era sim a passagem dos presidiários que saiam da sala de audiência do tribunal para a cadeia. Curioso não é?

Cidade dos grandes senhores (Doges), onde aportaram antigamente mercadores como Marco Polo, onde nos sentimos ainda na idade média, passando por aquelas estreitas ruelas, casas com alpendres de madeira, janelas altas e estreitas com portadas de madeira pintada, com muitos vasos com flores pendurados, e onde somos transportados para uma vida carnavalesca e palaciana, com muitas e muitas lojas de venda de máscaras venezianas, bem iluminadas que não deixa ao mais distraído visitante a visão do esplendor das lantejoulas multicores que as decoram.

Foi pena estar a chover, apesar de não estar frio, porque gostaria de aproveitar e passear no dia dos meus anos numa gôndola por aqueles belos canais.

À noite jantamos num belo restaurante junto à ponte de Rialto, comemorando os meus 60 anos de idade. Pela primeira vez bebi vinho branco, com 14º de volume e provei a Grapa, aguardente italiana, 

Panorama deslumbrante, apesar de chuvoso, onde se via refletir nas águas tranquilas do grande canal, as luzes que iluminavam os prédios costeiros.

No dia seguinte, depois de percorrermos em grupo, o grande canal, até à Praça de São Marcos, fomos transportados por uma pequeno barco, (tipo mini bus) que por acaso balançava muito devido à ondulação, quase tempestade, que se abateu sobre Veneza até ao Troncheto, (porto de Mageura), para seguirmos viagem a novos rumos, Florença.




















































































































































































































































Pisa - Cidade de Galileu Galilei.

Mais uma vez a preservação dos monumentos, o desvio do tráfego dos grandes centros turísticos, e uma maneira hábil do estado ganhar dinheiro, O Já falado Check In. O nosso transporte não pode entrar no centro histórico de Pisa. Uma camioneta especial levou-nos para lá. É chamado o Campo dei Miracoli, onde se encontra o maior conjunto da arquitectura românica da Europa. A Catedral, o Baptistério, o Campo Santo e a Torre inclinada. 

Considerandos; Tirámos bilhete para visitar a Catedral e o Baptistécio. Excluímos a Torre inclinada, porque eram muitos os degraus que tínhamos de subir, e as pernas já não ajudavam muito. Já tinha passado por essa experiência em 1981, quando tinha ido ao Campeonato do mundo de pesca desportiva. Subir, subi, mas na descida as pernas fraquejaram. Posso no entanto descrever a sensação que é subir uma torre inclinada, onde o centro de gravidade não é na vertical, mas na oblíqua. Sentimo-nos empurrados para um lado das paredes interiores das escadas e se nos debruçarmos nos varandins, a sensação é que nos falta o chão debaixo dos pés e a consequente queda eminente.

Na Catedral e no Baptistério, é o luxo arquitectónico, tanto exterior como interior, onde toda as obras de, construção, quadros, vitrais, nos deixa de boca-aberta, estupefactos com aquilo que se vê. Colunas imponentes tanto no interior como exterior, o retalhado dos mármores, os vitrais, os alteres, o chão em mármore de diversas cores, um sem fim de beleza artística.




























































































Florença (Firenze)

Foi reviver o passado. Já quase nada restava na memória do que tinha visto em 1981.

Bem hospedados, no hotel Mediterrâneo (mais concorrido por turistas excursionistas) e o de menor qualidade de refeições.

Agora estamos na cidade de Giotto, Dante e Miguel Ângelo, o mais puro do romantismo.

Do alto de uma colina sobranceira temos uma vista deslumbrante de toda a cidade e como pano de fundo a cordilheira dos apeninos.

São muitos monumentos para ver. Não é só num dia e nem numa semana que nos conseguimos deleitar com tão rara beleza.

Cidade atravessada pelo rio Arno com inúmeras pontes mas de Vecchio é fabulosa. Também chamada a Ponte do Ouro, pois a todo o seu cumprimento só existem lojas para venda de ouro, que quando têm as portas fechadas parecem autênticos baús. Pela parte exterior da ponte reflectido nas águas do rio, num multicor desenho postal, vêm-se as casas, que no fim são as lojas sobressaindo da ponte, dando continuidade às casas que a ladeiam.

Esta ponte também conhecida por Corredor Vasariano, que Vasari construiu, para permitir a Cisme I, alcançar o palácio Pitti desde o Palácio Velho, sem perigo.

A sala de visitas de Floreça, é a Praça da Senhoria com o seu sumptuoso palácio Vecchio. Estátuas como a de David de Miguel Ângelo, Hércules, e Caco de Baccio Bandinelli, e estátuas como a de Perseu em bronze, obra de Benvenuton Cellini.

Depois muito perto a Cetedral e o Campanil de Giotto. Monumento, todo ele em mármore de estilo gótico, com uma sumptuosa cúpula, toda ela decorada com desenhos de arte sacra, que nos faz tontear quando do centro tentamos ver tudo à sua volta. O chão todo ele em mármore policromado, e em frente o Baptistério, com o seu belo pórtico, chamado a Parta do Paraíso, com episódios do Antigo Testamento.

Todos os edifícios são de uma cor marmórea lindíssima, branca e talha de um verde simétrico. 

Depois e num passeio a pé fomos ver a Basílica de Santa Cruz (di santa croce). Com o seu estilo gótico, uma das maiores igrejas da cidade de Florença, tendo por cima do seu altar-mor a fabulosa Santa Cruz, mundialmente conhecida, e sumptuosos túmulos e vitrais, pinturas e retábulos.

Num mar de gente, visitam-se os pórticos do mercado Novo, actualmente o Mercado da Palha, onde se vendem a bom preço, artigos em pele, entre outros, em que as estátuas nos nichos dos seus pilares são ilustres florentinos do passado. Como curiosidade num dos lados existe uma estátua de bronze, representado um javali, em que as pessoas crêem que se lhe tocarem com a mão, por certo voltarão a Florença.

Visitámos por fora o Palácio Pitti, com toda a sua imponência e tamanho, fronte ando com belas casas de uma cor ocre, mas de diversas tonalidades.

Muito de todo o património florentino ficou por ver, igrejas, palácios, monumentos, pinturas, quadros, etc., dado que urgia passar a outro local de Itália.









































































































































































































































Siena

Percorremos então a Toscana, com destino a Siena, antiga rival de Florença.

Mais um Check in teve de ser observado, mas sinceramente justifica-se. Cidade medieval, logo ruas estreitas, e para mais e como sempre a preservação do legado património mundial, que terá de ser visto também pelos nossos descendentes.

Atravessando ruas e ruelas, casa todas empedradas de um castanho baço, e com varandins estilo idade média, chegamos a pé à célebre Piazza del Campo, famosa pelas corridas do Palio, o Palácio Público e a Fonte Gaia.

Estas corridas de Palio são feitas anualmente, em que cavaleiros e suas montadas, dão duas voltas ao recinto previamente preparado para tal, empunhando as bandeiras das suas casas, numa corrida desenfreada, em que ao estilo da idade média, os espectadores empoleirados nos varandins das casas e às janelas, bem como outros no centro do recinto, incitam os seus protagonistas

O interior da praça é inclinado, julgo talvez por causa do escoamento das águas, o que dá a sensação de anfiteatro, sem bancadas.

Não vimos o interior do palácio, nem subimos à sua torre, pois como era muito alta, tivemos medo das pernas e ritmo cardíaco.

Mas em contrapartida fomos visitar a Catedral, magnifico exemplo de arte gótica.

Catedral, esta toda em mármore de uma sumptuosidade imensa que nos deixa pregados a olhar e a contemplar. Depois de entrar apetece tirar os sapatos por estarmos a pisar uma verdadeira relíquia de arte. Chão em mármore policromado e em relevo. É certo que na parte em relevo, que é devidamente conservada e arranjada, não é permitido pisar, (cenas do novo testamento).

A iluminação artificial e natural, dão uma beleza sem descrição, as colunas enfeitadas com as bandeiras das casas sienenses, as cúpulas e no seu interior anexo a biblioteca, verdadeira obra de arte. Uma sala quadrada, dá a impressão de arqueada, tal a mestria dos seus pintores e escultores. De qualquer parte da sala pode-se contemplar o trabalho efectuado por artistas da época, retratando cenas sacras e de realeza. Encostado às paredes na sua parte inferior vêm-se livros abertos com partituras musicais da idade média. 

No baptistério, o mesmo. Só vendo, sem palavras para descrever.

Com muita pena de quem gostaria de estar mais uns dias por ali, tivemos de viajar para visita a Assis.







































































































































































Assis (Assisi)

A chuva não nos largava. Apanhámos uma saraivada durante a viagem, que fez atrasar a hora de chegada.

Visita quase relâmpago, mas deu para ver a Basílica de S, Francisco, e não muito longe a cidadezinha (podemos mesmo dizer que quase pegada) muito simpática, colocada numa colina de vista panorâmica agradabilíssima sobre a planície.

Foi após a morte de S. Francisco de Assis que se construiu a basílica, ainda hoje habitada e guardada por padres franciscanos.

No seu interior sóbrio, mas belo, encontra-se o túmulo do Santo, de uma beleza rara, em que se sente arrepios de emoção. 

Consegue-se distinguir a religiosidade do local, a ausência de barulho, a introversão e a meditação dos crentes.

Foi nesta basílica de Assis, que senti a devoção dos seus seguidores religiosos, bem como o respeito de quem visita lugares como estes.

Também como em todos os edifícios religiosos a sumptuosidade dos frescos e pinturas de artista da época decoram os tectos e paredes interiores da basílica. 






































































Roma

Cidade imponente, que nos transporta para uma época anterior à data de nascimento de Jesus Cristo. – Romanização – 

O hotel, (Internacional Palace) mesmo no centro da cidade, fez com que nos desse uma panorâmica das ruas daquela cidade, onde depois com algum tempo, nos deleitássemos com visitas guiadas e por conta própria a determinados locais de interesse da cidade.

Nessa mesma noite, fomos visitar a célebre Fonte de Trevi, magnificamente iluminada e apinhada de pessoas, uns a refrescarem-se (pois a chuva já tinha ficado para norte) nas suas águas e outras, a atirarem de costas viradas para a fonte, moedinhas e a pedir desejos, (tradição). O Pantheon com a sua magnificência da época romana, e a Praça Navona, com os seus três fontenários majestosos. A do centro a fonte dos quatro continentes, e suas majestosas estátuas, ladeada pelas de Neptuno.




























































Na manhã seguinte, numa viagem de autocarro vimos o Monumento a Votorio Emanuel, que localmente lhe chamam o Bolo de Noiva, dada a sua semelhança quando visto à distância, as ruínas romanas, tais como o Arco de Tito, o Palatino, o Coliseu, e numa viagem opcional fomos visitar o Museu do Vaticano e a Catedral de S. Pedro.

Por várias vezes passamos no Castelo do Anjo (Castel Sant´Angelo) e pela célebre ponte de Fabricio, em frente à Ponte de Garibaldi.

Todos estes monumentos são espectaculares. Vou tentar descreve-los segundo a minha visão:

Por estar perto do hotel onde pernoitamos 3 vezes, a Praça da República é deslumbrante. Então de noite nem se fala, os Edifícios em meia-lua completamente iluminados, com a sua parte central cheia de uma fonte luminosa, fazendo jactos de água com diversos tamanhos.

Á sua frente a longa Via Nazionale que termina junto ao colosso da Colonna Traiana e o Foro Traiano, logo seguido do Monumento de Vitorio Emanuel. É curioso que este monumento à noite, com todos aqueles projectores ligados faz com que gaivotas brancas voem em círculo por cima dele. 

Do lado contrário à Praça da República encontramos a Igreja de Santa Maria degli Angeli. Lindíssima por dentro, aproveitando o Arquitecto a estrutura de um muro romano, ficando a sua entrada até despercebida ao mais atento. Visitei-a por dentro e é um espectáculo. Tem três altar-mors, pois é de uma planta quadrada e belíssima nas suas abóbadas sem colunas centrais.

A Coluna de Traiano é um colosso erguido para o céu, que foi escavada do solo até à sua plataforma original com muitos e muitos metros acima do chão e de em diâmetro enormíssimo.

O Arco de Tito e o Palatino, são escavações arqueológicas, ainda em estudo, e denotam a grandeza dos romanos nos séculos que precederam o nascimento de Jesus e posteriormente à sua morte.

O soldado desconhecido encontra-se no Monumento a Vittorio Emanuele II, com uma frondosa escadaria.

No Foro de Traiano, ainda bem preservado, vêm-se as bancadas do anfiteatro bem conservadas encimadas por arcos à sua volta

San Carlos de Quatro Fontane, é um cruzamento de rua, onde em cada esquina dos prédios estão esculpidas enormes fontes com cenas da mitologia romana. Casualmente fui visitar por fora o Quirinali (onde são ditados os destinos da nação Italiana pelo actual presidente Berlusconni.

Visitei por fora a Igreja de Santa Maria Maggiori, porque por dentro nada pode ser visto, por estar fechada à hora que lá passei.

O Colosseo (coliseu) é uma obra de grande magnitude, Bastante deteriorado, mas com a magnitude da sua construção, onde segundo nos disseram, a falta de pedras no edifício, deveu-se ao roubo do mármore que em tempos os italianos tiraram das suas paredes e bancadas, para construção de casas. No entanto não se deixa de ficar perplexo de tão grande monumento.

Do outro lado do rio o Tevere, afundado nas suas margens por causa das cheias, que inundavam a cidade de Roma, vê-se uma ilha, com um belo palacete e jardins e ainda um bocado da Ponte de Fabricio.

Passamos em frente ao Carcere Regina Coeli, onde ainda funciona a prisão principal de Roma.

Muitos foram os monumentos, Igrejas e lugares de interesse que não pudemos visitar por falta de tempo. No entanto, o Castelo de SantÁngelo, fortim arredondado, e bastante alto, onde reza a história que ali apareceu um anjo, quando da Peste da Idade Média, está parcialmente ligado à Catedral de S. Pedro, por um viaduto, que segundo reza a história passavam os Papas sem serem vistos.

Da cidade do Vaticano, há que nos debruçarmos sobre toda a obra arquitectónica dos diversos monumentos colossais que o ladeiam bem como da sumptuosa basílica papal.























































































































































































































A visita ao Vaticano começa por um check in, tal como se fosse num aeroporto. Os visitantes são levados, por corredores largos, altos e todos trabalhados e desenhados. Desde as tapeçarias, de imensos metros quadrados, estátuas e sarcófagos antigos, escadarias monumentais, até á entrada da Basílica, subterrânea, onde se encontram os sarcófagos dos papas que assim o desejaram, entramos na célebre Capela Sistina, onde se fazem os conclaves papais.

Os nossos olhos ficam deslumbrados com as pinturas esmeradamente conservadas de célebres pintores, tais como o início da humanidade de Miguel Ângelo e outros pintados nas paredes e tectos na abóbada. Dizem que Miguel Ângelo pintou os tectos em 4 anos sempre de barriga para o ar deitado em andaimes suspensos. Depois a entrada na Catedral é imponente. Tamanho descomunal, abóbada central, é mais alta do que qualquer edifício de Roma. É de uma riqueza impar. Na parte central da Igreja há um altar, em forma de palio, suportada por colunas de madeira em espiral, onde só o Papa pode rezar missa. Chão em mármore, altares brilhantemente adornados e encimados com anjos e querubins. É de uma grandeza que só visto.

Na nave principal do seu lado direito vemos um altar onde está sepultado o Papa João XXIII, mumificado.

E logo a seguir envolto em vidro contra bala, a célebre estátua Pietá de Miguel Ângelo, uma das suas obras-primas.

Ao sair a porta principal deparamos com um grande largo, e dois obeliscos, circundado por corredores de colunas em toda a sua volta. Do lado direito quem está virado para a porta principal, vêm-se os edifícios residência de bispos e papa.

A avenida principal que desemboca nesta praça, bastante larga, é ladeada de embaixadas do Vaticano, e aposentos do arcebispado.
















































































































































































































Depois do almoço fomos visitar as catacumbas, passando pela Via Ápia, onde ainda se vêem as sepulturas no chão de grandes senhores da época romana.

As catacumbas são arrepiantes. Quatro andares subterrâneos, cheio de labirintos, com um cumprimento estimado em 25 kms., onde os novos cristãos se escondiam dos romanos e que mais tarde serviu de cemitério dos cristãos. É claustrofóbico.

Na zona moderna da cidade, ainda do tempo de Musselini, não pode nem deixam haver edifícios mais altos que cúpula do Vaticano. Ruas espaçosas e arborizadas, um dos requisitos da engenharia moderna, servindo de pulmão da cidade.

Seguimos para a visita à catedral de S. Paulo. Outro edifício maravilhoso. Portal sumptuoso. Igreja ampla ladeada por um par de colunas de cada lado, fazendo lembrar um corredor e em todo o seu cumprimento. Por cima dos capitéis das colunas dispostos por ordem de existência a pintura de todos os papas desde S. Pedro. Lá se o vê o papa português, que no século XV, se sentou na cadeira de Pedro, mas por pouco tempo. A Imagem do papa actual está sempre iluminada, ficando a seu lado, outra vazia, que significa o lugar onde se irá colocar a do próximo.

Os vitrais são de uma fina camada de pedra local, dando uma tonalidade amarela e castanha ao interior da Igreja.

Por baixo do altar-mor encontramos o túmulo de S. Paulo, bem como uma relíquia (a corrente com que esteve amarrado antes de ser morto.

Nesta igreja as cadeiras são retiradas após celebração religiosa, o que lhe confere um grande espaço.















































No penúltimo dia desta viagem escolhemos optar por visitar Pompeia.

Um autocarro reuniu em diversos hotéis turistas de diversas nacionalidades, que fizeram a mesma escolha e lá fomos nós até Nápoles. Cerca de 300 kms, por auto-estrada, ao longo da cordilheira dos apeninos.

Nápoles é bonita, junto ao mar (Tirreno), Assemelhando-se a um presépio. Junto ao mar, numa enseada maravilhosa vê-se o Castelo do Ovo, e ao seu lado uma marina, onde podem atracar diversos paquetes Pouco foi visto desta cidade porque o destino era Pompeia, no sopé do Vesúvio. Ao longe consegue-se ver a Ilha de Capri.
Aqui sim, depois de separados em grupos, conforme as línguas faladas que os guias iriam dizer, iniciámos esta visita que nos demorou 2 horas. Por entre ruínas, pois como se sabe esta cidade romana foi soterrada pelas cinzas de uma erupção do vulcão Vesúvio no século IV depois de Cristo, podemos observar já a grandeza do que era uma cidade romana. Ruas simétricas, pavimento lajeado, como conhecemos em Portugal nas calçadas romanas por aqui existentes, vestígios de canalização de água feita em chumbo, esgotos da cidade, casas comerciais, propaganda política e de lojas de venda, pinturas em fresco nas paredes das casas e mais arrepiante, modelos de corpos humanos que ficaram enterrados na cinza, na posição que estavam quando houve a erupção. Foi-nos dito, que todo o material orgânico desapareceu, mas por um processo de engenharia química, no lugar onde se encontravam, através da introdução de um material próprio, se conseguiu retratar as pessoas local e forma, e também material degradável daqueles momentos de desastre.


































































































































































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