Áustria

Austria

Como era horas de jantar fizemo-lo no hotel e depois de uma noite repousante nos quartos do Hotel Renaissance, sem antes termos dado uma volta nocturna para não ir logo para a cama.

De manhã cedo fomos visitar o Palácio de Schonbrunn ou Palácio da Bela Fonte, com os seus belíssimos jardins, fazendo lembrar o Palácio de Verssails.

Imensidão em área, jardins bem cuidados, alojamentos reais e uma forte paz que se sente, transportando-nos para aquela época em que os dias se deixavam passar com tranquilidade.

De seguida e como a distância das coisas a ver é muito grande de novo no autocarro a apreciar todo aquele belo casario, como por exemplo a Secssion (o repolho), sala de exposições de arte moderna, entrámos no Palácio Belveder.

Também aqui a arquitectura, a grandeza e a sumptuosidade das coisas é de realçar. Como não podia deixar de ser, os seus grandiosos jardins, que só no local ou em fotografia podemos apreciar.

Passear por Viena e não ir ver a Ópera, seria quase como ir a Roma e não ver o Papa. No entanto os nossos olhos ficaram de novo deleitados com os exteriores do Museu de História e Ciências Naturais, o Parlamento Austríaco, a Universidade, a Igreja Votiva, Palacetes ao longo do Ring, o célebre monumento a Yohann Strauss e por fim a Òpera.

Não havia nenhuma peça no momento a ser transmitida, mas mais tarde fomos recompensados com uma audição num palacete com algumas áreas do belo canto.

Por dentro fez-me lembrar o parlamento em Budapeste. A decoração, a a grandiosidade da sala e de seu palco, o candelabro suspenso no tecto da sala que segundo diz pesar cerca de 1000 quilos, todo em cristal, a porta de ferro blindada que separa no palco os bastidores da sala de audiência. As escadarias os espelhos nas paredes, dando uma profundidade enorme aos mesmos, a luz difusa que aí existe, o mesmo o Bufett, para as pessoas se refrescarem nos intervalos das peças. Em suma tudo em grande.

Hora de almoço e chegámos à praça de Danúbius Brunnem, mas ainda com tempo de visitar a Hundertwasser e a Hundertwasser Village, Lugar de arte moderna, nada enquadrada no contexto da cidade, que o próprio criador quis exaltar. Colorido, berrante, irregular, anti-natura (como por exemplo arvores plantadas nas janelas).

Num restaurante self-service, com comida ao peso, apressámos a ingerir o almoço, porque o tempo de estada era muito curto e ainda queríamos ver a Catedral gótica de Viena, que não estava no programa do guia.

Se não o fizéssemos perderíamos aquilo que de mais belo vi numa rua sem movimento de carros. O Domer-brumer, a catedral de Santo Estêvão e seus belíssimos interiores, a Graben (Colunas da Peste), e por fim a chuva que se abateu sobre nós, tendo-nos recolhido numa esplanada de rua a tomar um cafezinho.

Ainda com o tempo chuvoso fomos à torre giratória. Nunca pensei que dali, a cerca de 200 metros de altura se pudesse observar tão bela paisagem. Uma cidade plana, recortada pelo rio Danúbio (dois, dois não, o mesmo e um canal paralelo. O principal, o Danúbio azul e o outro a Danúbio cinzento).

Na torre mesmo lá em cima existe um restaurante em que nos ofereceram uma bebida enquanto a torre girava em 360º e nos dava uma paisagem maravilhosa.

Lá de cima, para além de todos os monumentos e casas que tenho descrito, ainda deu para ver o Centro Internacional de Conferências, o Estádio da final do Euro 2008, a Torre de Incineração, a Torre Milenar, zonas residenciais (chiques), a Igreja da Coroação.

Depois, de novo em autocarro e porque se aproximava a hora do jantar e então ai sim fomos assistir a um concerto de música clássica e canto lírico. (Palais Auersferg). Segundo o Guia nos disse, existem muitos palacetes que dentro de suas portas fazem concertos não só para turistas mas também para austríacos.

Ao terminar o espectáculo fomos assistir a um outro. Na zona vinícola de Viena em Guinzing, e durante o jantar de novo acompanhado com música ao vivo e bela comida austríaca, deleitámo-nos numa taverna típica com o sossego da zona e a beleza das suas casas muito antigas.

Terminámos nesse dia a visita a Viena, que nos deixa saudades, pois o tempo foi curto para tanta beleza.

No dia seguinte Praga (República Checa)




















































































































































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