Índia - Rajastão

 INDIA


Uma viagem que pela distância só se pode fazer uma vez na vida.

País imenso, viagens internas de autocarro e avião, ao "Triangulo Dourado" da Índia, na província do Rajastão

Dia 2 de Setembro de 2019, embarcámos no Porto, via Lisboa, Frankfurt e término na Índia (Nova Deli -  Aeroporto Internacional Indira Gandhi.

Viagem diurna e noturna.








Consegue-se aperceber pelo vídeo abaixo, o calor, a falta de ar, a poluição do ar, que sentimos quando saímos do aeroporto e aguardávamos  pelo nosso meio de transporte.


                  


O guia local que nos acompanhou em todo o trajeto no "Triangulo Dourado" Sr. Aditya Pratap


Vou fazer e transmitir por este meio o trajeto que eu e a Maria Antónia fizemos por terras indianas.
Depois de bem dormidos no hotel Suryaa em N.Deli, esperava-nos o nosso meio de transporte que nos acompanhou todo o tempo, à excepção de Goa.
Transito e barulho infernal de buzinas e campainhas dos Rickshaw carros e Tuk-Tuk.
Aquilo que na altura chamei o transito selvático ou o transito desorganizado dentro da organização.
Coloco 3 fotos, uma do interior da camioneta, outra do hotel  e ainda outra do transito. Esta do transito até vai merecer um vídeo.












A Mesquita Jama Masjid


Imponente, cor de barro. Grandiosa escadaria principal, onde todas as pessoas deixavam à entrada os sapatos e cobriam o corpo, com qualquer tipo de farrapo, pois assim manda a lei islâmica. Dois elegantes minaretes para apelar à oração, pessoas sentadas no chão à sombra para mitigar o calor tropical que se fazia sentir, rituais de purificação através da água, e deleite visual nas corres garridas dos sáris das senhoras e das calças entrelaçadas entre pernas dos homens.
Um barulho ensurdecedor que vinha das traseiras do templo que de seguida darei nota.














Agora sim. 

Todo o barulho que se ouvia da mesquita, só agora vimos e ouvimos o que era: 

Um mercado de milhares de lojinhas, a céu aberto, encimada por um emaranhado de centenas e centenas de fios e cabos elétricos e telefónicos, mais altifalantes, pessoas acotovelando-se, rickshaw(s) e motorizadas  de um lado para o outro, todas elas circulando pela esquerda, sem nunca se baterem ou discutirem, sem pararem o transito, (dando mesmo assim, uma lição de civismo) na arte de condução, e o tão já nosso familiar buzinar, dizendo, estou aqui, e não a avisar que cheguei.

Uma foto e alguns vídeos feitos no meio da multidão num triciclo puxado por um homem magro.


























Jardim e Túmulo de Mahatma Gandhi

Raj Ghat é um memorial e local onde se encontram as cinzas de Mahatma Gandhi. Consiste em uma plataforma de mármore negro, sobre a qual está colocada uma chama eterna. Simboliza o local em que Gandhi foi cremado (Antyesti) em 31 de janeiro de 1948, e abriga também os restos mortais de outros importante líderes indianos. Está localizado nas margens do rio Yamuna, em Nova Déli, na Índia.

texto tirado de Wikipédia







Quth Minar e seus Monumentos

Construído no principio do século XIII é um minarete (torre de arenito e mármore vermelho), com uma altura de 72,5 metros e diâmetro na base 15 metros e 2,5 metros no topo.
Existe outra ao lado, que não foi concluída.
Junto à torre está a mesquita Quwwat-ul-Islam, a mais antiga mesquita construída na Índia setentrional.
Sobre o portão leste existe uma inscrição provocatória que diz, este monumento foi construído com o material obtido de 27 templos Indus destruídos.
Existe também um pilar de ferro, que nunca enferruja,
Na zona arqueológica encontram-se vários túmulos e a maravilhosa Porta de Alai Darwaza (obra de arte Indo muçulmana)
Esta mesquita foi uma das mais antigas da Índia setentrional.








Visita ao templo Siky
"gurudware Bangla Sahid"
"O Templo de Ouro"

O sikismo é uma religião monoteísta. fundada no sec. XV pelo Guru Nanak.
Para o sikismo o Deus é eterno, sendo impossível capta-lo em sua essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção.

Os Gurus, origem da palavra Guru "Gu e Ru" é escuridão e luz, a luz que dissipa todas as trevas, são assim por dizer os discípulos fortes e tenazes, recolhidos do livro sagrado, sendo o Guru Granth Sahib o 11º e ultimo Guru.



Agora sobre o templo Sikhs.
Estes recebem o nome de Gurdwaras "porta do mestre", visitado diariamente pelos seguidores, sendo um dever religioso. 
Está aberto a todas as pessoas, mas todas têm de tapar a cabeça, descalçarem-se e lavar os pés para aí poderem entrar, como sinal de respeito.









Todos os dias são servidas milhares de pessoas gratuitamente, neste templo, por ofertas dadas em género e trabalho pelos seguidores






A caminho de Amber e Jaipur

Neste dia fizemos muitos quilómetros de camioneta.

Percorremos auto estradas, se se pode chamar a estas vias de comunicação terrestre, onde a sujidade junto aos lugarejos por onde se passava, e se via no asfalto,  nas portagens e por sítios específicos, as vacas, pessoas, vendedores de ocasião, atravessavam em qualquer lugar de um lado para o outro, sem impedimento das autoridades.














De Shapura de geep a Shapura Haveb para almoço.






Para nós foi encontrar no meio do nada um oásis onde a beleza e riqueza que vimos nos transporta a séculos atrás, onde a mordomia, o bem estar e a riqueza imperavam.









Antes da noite no hotel, ainda estivemos numa loja, que para mim são daquelas paragens programadas entre guias e estabelecimentos turísticos, para compras.
Desta vez foi joalharia da zona de Jaipur

Primeiro vem a demonstração como se faz , depois a exposição e por fim a compra para quem está interessado.






Mais uns quilómetros, de novo em péssimas autoestradas 




Por fim no Hotel Royal Orchid




Num passeio noturno, depois de jantar, entramos por conta própria no cara a cara com a realidade dos habitantes da zona.
Vimos, não é que já nos tivéssemos apercebido, da diferença entre ricos e pobres e muita e pouca gente, de asseio e sujidade.
Só 5 fotos para ilustrar






Forte de Amber



Logo de manhã fomos visitar o imponente Forte de Amber.
Complexa antiga residência real, construída no século XVI, que inclui templos, jardins, fontes e palácio.
A subida ao palácio foi feita no dorsos de elefante.
Fica cercada por uma muralha com 6 km.
Dentro do forte tem salões majestosos, diversos hall de audiência, sala de espelhos, varandas rendilhadas, quartos para concubinas e Sukh Niwas, pensado para climatizar o forte e contrariar o clima extremo da região.


























De saída deste imponente forte, numa fugaz paragem, ainda deu para  ver o palácio na água. o Jal Mahal
Construção particular, feita no meio do lago (Man Sagar)em cima de rochas








Como o percurso que tínhamos que cumprir naquele dia era muito grande, mais uma loja, acordada entre a empresa turística e o dono do estabelecimento, para visitar e comprar. 
Desta feita, fábrica e loja de venda de tapetes de Caxemira 










Por entre ruas estreitas e apinhas de pessoas, seguimos viagem para o que Chamam de "Observatório Astronómico"
Constituído por 13 elementos de astronomia arquitetônica, pelo Marajá Jai Singh II em 1724, o objetivo era compilar tabelas astronômicas e prever os tempos e movimentos da sombra do sol e lua, bem como dos planetas.
Alguns deste efeitos hoje poder-se-iam considerar astrologia.

Á entrada deste amplo monumento secular vimos o célebre encantador de serpentes





O Observatório







Agora, e ainda em Jaipur mais um ponto de interesse visitado,

Palácio de Chandra Mahal


O Palácio da cidade, Chandra Mahal bem como o museu do Marajá Swai Man Singhno.
Este Palácio, que parte dele ainda é habitado, guarda muita historia das monarquias, tais como; pertences, armas, mobílias e trajes.






A arquitetura é Mogul e Rajastani, e muitas partes do edifício feito em mármore e pedras coloridas.



Dentro deste complexo estão os maiores vasos de prata do mundo, com capacidade para 4 000 litros de agua, que era trazida do Ganges, para servir o Marajá  (Sawai II) nas suas deslocações.



É um encanto ver as portas, no  interior do Palácio, que representam as 4 estações do ano.





Palácio dos Ventos


 De saída deste Palácio passámos por um outro, o Palácio dos Ventos.

O edifício foi construído em 1799 pelo Marajá Sauai Pratap Singh, o neto do marajá Sauai Jai Singh, considerado o fundador de Jaipur, tendo se inspirado na estrutura do Palácio do Vento (Khetri Mahal). O palácio foi projetado por Lal Chand Ustad. O seu exterior de cinco andares é semelhante a um favo de mel, e possui novecentas e cinquenta e três janelas pequenas, conhecidas como Jharokhas, e decoradas com rendilhado intrincados. O objetivo original do projeto do reticulado era permitir que as damas reais observassem a vida quotidiana e os festivais celebrados na rua, sem serem vistas, já que deveriam obedecer às rígidas regras do purdah, que as proibiam de aparecer em público sem cobrir os seus rostos. Essa característica arquitetônica também permitiu a passagem do vento através do efeito do vento, tornando a área mais agradável durante as altas temperaturas de verão.








No tempo que estivemos à espera da camioneta, vimos, para além da fachada do palácio dos ventos, os macacos saltitando  nos seus beirais e a azáfama dos  mercadores e carregadores, de tudo o que podem levar no seu meio de transporte.






Templo de Birla

Templo feito na base  do Monte Moti Dungari.


Construído em mármore e arenito branco, este templo é um tributo às três principais religiões existentes na Índia. Hinduísmo, budismo e islamismo.
Este santuário é dedicado ao deus Vishnu e deusa Lakshmi.
As três cúpulas representam as três religiões e no exterior há representações esculpidas de divindades indús., incluindo o deus com cara de elefante "Ganesha", bem como figuras históricas como Sócrates, Cristo, Buda, Confúcio e outras.






Junto â entrada principal está a escultura do deus Shiva


De novo nas já célebres autoestradas com destino a Abhaneri


Filme DSCN 0854





Poço Chand Baori

Edifício palaciano usado pelos mongóis e construído por eles.
A toda a volta das escadas corredores suportados por colunas .
Este era um local de peregrinação.
Chand Baori é um poço profundo de 4 lados.
O aspeto arquitetônico consiste num longo corredor que levam a 5 ou 6 andares abaixo.
Tem 3.500 degraus em 13 andares e a 30 metros do solo.
Pela aridez do local, seria o local indicado para guardar água, um sítio de convívio, pois a diferença de temperatura oscila nos 5 a 6 graus centigrados menos que à superfície.
Um dos lados do poço tem um pavilhão e sala de descanso para a realeza.








No exterior, a vida cotidiana dos dias atuais.











Fatehpur Sikri
(a cidade fantasma)


Fatehpur Sikri é uma cidade indiana abandonada com aproximadamente 500 anos, e que permanece em ótimo estado de conservação.  Fatehpur Sikri foi construída no século XVI em estilo indo islâmico. Apenas catorze anos depois da sua construção ela foi abandonada por falta de água. Em 1568, o Imperador Akebar não tinha herdeiros que o substituíssem e foi à procura de ajuda mística, com Shaikh Salim Chisti, que morava na vila de Sikri. A profecia do santo veio a se confirmar e nasceu o primeiro dos três sucessores do imperador. Assim, Akbar, que era um grande construtor, planeou uma cidade que serviria de apoio à capital do império, Agra,  A cidade foi matematicamente construída, em arenito vermelho e permanece totalmente preservada.










 









Agra



Agra é uma cidade do estado de Utar Pradexe, na India. Situa-se nas margens do rio Yamuna. Tem cerca de 1 400 000 habitantes. O famoso Taj Mahal é o principal tesouro artístico da cidade.

Foi fundada entre 1501 e 1504 por Sikandar Lodisultão de Deli, que fez dela a sua capital. O primeiro imperador Mughal, Bakur, refugiou-se nesta cidade depois de lutar contra o sultão de Delhi em 1526. Seu filho Akbar fez dela a capital oficial do império em 1556,


Devido à presença do Taj Mahal e de outros monumentos históricos, Agra tem uma indústria de turismo em expansão, bem como artesanato real como Pedra Dura, incrustações de mármore e tapetes.


 O emblemático Taj Mahal, um mausoléu construído para a esposa do imperador mongol Shah Jahan, Mumtaz Mahal (que morreu ao dar à luz em 1631). A imponente construção principal apresenta um domo enorme em mármore branco esculpido e incrustado com pedras preciosas. O monumento fica atrás de um espelho d'água, em um pátio que contém 4 minaretes.


O amor paira no ar, e é com esse amor que mostro estas fotos.













O merecido descanso no Hotel Radisson Hotel Agra




O Por do sol e vista panorâmica da cidade de Agra do topo do edifício Radisson Hotel


Filme IMG 1095

Forte Vermelho de Agra -  Lal Dila


Forte vermelho  é um conjunto monumental de fortificações em Délhi e um grande exemplo da arquitetura indiana. Localiza-se na região hoje conhecida como Velha Délhi e foi construído no século XVII. Um viajante desse tempo chegou a se referir ao forte, como uma maravilha superior às prometidas no paraíso

As pedras vermelhas usadas nas paredes deste monumental conjunto arquitetónico indiano não são as mais preciosas, mas influenciaram diretamente seu nome. Aquando da sua construção o soberano era Shah Jahan o construtor do Taj Mahal. Após a morte da esposa, o rei decidiu transferir de lugar a capital do reino, até então sediada em Agra. Não poupou esforços nem recursos na tarefa de criar a cidade real. Palácios adornados de ouro, prata e pedras preciosas, ladeados por jardins das mil e uma noites, ganharam vida a partir dos desenhos dos arquitetos reais. As riquezas e parte da construção, entretanto, não resistiram aos saques e à deterioração. Ainda assim, o muito que restou do Forte vermelho ainda permite vislumbrar a opulência daqueles tempos remotos.





















Na véspera de sairmos do Rajastão, tivemos um dia livre para nos embrenharmos por ruas e vielas de Agra, vendo, sentindo, o quão difícil será para nós, viver neste ambiente citadino.
Seriam muitas as fotos que poderia partilhar, mas tornar-se-ia muito pesado para quem as quiser ver.


















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