República Checa

República Checa

Ficámos hospedados no 20º andar do Corinthias Towers Hotel, e logo bem cedo fomos visitar o Castelo e a parte velha da cidade.

Entrámos para o Castelo pelo Portão Matias, vimos a Catedral de S. Vito.

Estas entradas estão guardadas por militares voluntários fazendo lembrar os saldados na Rainha de Inglaterra. No seu interior e pela parte externa da catedral ergue-se a igreja de uma fachada sumptuosa, e em seu redor ficam as instalações do governo, com os edifícios do governo, onde os representantes de outras nações se acomodam quando de visitas oficiais. No topo de um dele fica a bandeira checa, símbolo de que o presidente deste país se encontra no mesmo.

Já fora do Castelo (que não tem nada de Castelo, mas de um conjunto de palacetes e uma monumental catedral), existe um grandioso largo, ladeado pelo Paço Episcopal, Palácios e palacetes, como por exemplo o Palácio de Schwarzenberg, estilo renascentista, e uma panorâmica lindíssima de parte da cidade. Existem vários candeeiros do século passado, no centro da cidade que funcionam ainda a gasogénio.

Depois de nos deleitarmos com a vista, percorremos a pé até à entrada da Ponte de Carlos, aquelas ruas com seus prédios belíssimos, multicores, onde por cima de cada porta ainda se vê, não a numeração de polícia, mas os desenhos que indicavam a casa a quem pertenciam. Exemplo, leão, caranguejo, sol, lagostim, etc.

Passámos pela embaixada da Roménia, com uma entrada sumptuosa, pórticos sustentados por estátuas, a Igreja de S. Nicolau, a Igreja do Menino de Jesus de Praga, que visitámos, Igreja de Nª Senhora por Baixo da Cadeia, e por fim um dos torreões da Ponte Carlos.

Esta ponte, que atravessa o Danúbio é de grande beleza. Toda em pedra e de dez em dez metros e de cada lado existem grandes estátuas em pedra, de Santos e passagem do Novo Testamento. Do outro lado uma torres muito idêntica, e ao lado a estátua do Rei Carlos.

Em frente está a Igreja de S. Pedro e S. Paulo.

Por entre ruas tortuosas e apinhadas de gente, uma outra obra de arte. A casa do Paço de Ouro, a igreja de Nª Sª diante de Tyn e depois a torre da Câmara Municipal com o célebre relógio astronómico.

Vimos e ouvimos à hora certa o badalar das horas, com a figuração que desenrola o relógio.

Desembocados nesse largo, existe a Casa do Minuto, o Teatro dos Estados a Kanolinum, janela de sacada gótica, que faz parte da Universidade de Kanolina, e por fim a Praça de Venceslau.

Esta praça é muito semelhante à nossa Av. Da Liberdade, com belos prédios e belas cúpulas, e ao lado a Torre da Pólvora com o seu Restaurante da Antiga Câmara Municipal.

Jantámos num sumptuoso salão, decorado com espelhos e belos candelabros de cristal, transportando-nos até ao início do século 20.

Depois do jantar e dormirmos no hotel, nova viagem nos levou a ver um pouco mais da cidade. Apesar do percurso ser muito idêntico ao do dia anterior ainda vimos os mosteiros de Loreto, de Strahov, a Igreja Abiçal da Assunção, com entrada, para contemplarmos as belas e ricas custódias, vestidos e preciosidades religiosas, de valor incalculável.

O Palácio Toscano e seus jardins, a rua do Ouro ou dos alquimistas, onde na idade médias se tentava de tudo para fazer ouro. Esta rua de casas muito pequenas e muito bem conservadas, desembocava numa muralha medieval, com animação de rua.

Visitámos também o Bairro Judeu, com as suas sinagogas, e ao fundo o célebre Pêndulo, que os nazis não conseguiram destruir na 2ª guerra mundial.

Muito mais se poderia dizer de tudo o que vimos, mas o tempo, que foi sempre a correr, não deixou margem para uma descrição pormenorizada dos seus interiores

Tínhamos que seguir para a Alemanha, com passagem por Dresden.































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